segunda-feira, 20 de junho de 2011

Fique sabendo como anda o Agronegócio

Segundo o boletim da Faep, o agronegócio continua à frente das exportações do Paraná. No acumulado de janeiro a maio deste ano, o setor foi responsável por 73% das exportações do Estado e 13,8% das exportações do agronegócio brasileiro.
Segundo a economista da FAEP Gilda Bozza, que analisou os dados da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura (MAPA), de janeiro a maio as exportações do agronegócio paranaense cresceram 31% sobre igual período de 2010, passaram de US$ 3,59 para US$ 4,73 bilhões. Segundo ela, os produtos do agronegócio foram beneficiados pela valorização em dólar do commodities no mercado internacional.
Contudo, o texto fala das exportações totais do Estado apontam uma elevação de 24% no período analisado.  Passaram de US$ 5,22 para US$ 6,48 bilhões.    As importações cresceram 48%, de US$ 4,69 para 6,94 bilhões.  Com isso, a balança comercial paranaense acumula um déficit de US$ 453 milhões. Os complexos soja (grão, farelo e óleo), carnes, e sucroenergético (açúcar e álcool) respondem por 73% da receita das exportações do agronegócio paranaense.
Abaixo segue a avaliação completa da economista sobre cada complexo.
Complexo Soja (grão, farelo, óleo bruto e refinado).
No período em análise, o complexo soja (grão, farelo, óleo bruto e óleo refinado), apontou uma elevação na receita de 38%, isto é, passou de US$ 1,55   para US$ 2,14 bilhões.  As exportações paranaenses do complexo soja respondem por 18% das exportações brasileiras. A soja em grão aponta queda do volume exportado, mas os preços foram 23% superiores, colaborando para o aumento da receita. As divisas arrecadadas passaram de US$ 1,10 bilhão para US$ 1,20 bilhão. O volume exportado caiu de 2,99 para 2,65 milhões de toneladas, explicado pela queda das exportações de 10% nas exportações do grão. Com isso, as exportações de farelo e óleo aumentaram, resultando em produtos de maior valor agregado.
 No farelo de soja, a receita foi 98% maior, resultado da combinação de maior quantidade exportada (56%) e preços internacionais.   A receita no acumulado de janeiro a maio de 2011 foi de US$ 624 milhões e o volume exportado foi de 1,42 milhões de toneladas, com participação nas receitas das exportações brasileiras de 28%. O segmento de óleo bruto também registrou crescimento sobre mesmo período de 2010.  A receita saiu de US$ 104 para US$ 270 milhões, em razão  do preço no mercado internacional e da maior quantidade exportada.   Quanto ao  óleo refinado, a receita somou 43,68 milhões contra US$ 24,74 milhões no acumulado de janeiro-maio/2010.

fonte: boletim da faep


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