segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

CNA terá representação na Europa


Em 2012, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) abrirá um escritório em Bruxelas para acompanhar todas as questões que afetam o campo. O objetivo é profissionalizar as informações da produção brasileira que chegam ao Continente, por vezes de forma distorcida ou equivocada.

Segundo o vice-presidente diretor da CNA, Carlos Sperotto, também responsável pela área de comércio exterior da confederação, parte deste trabalho será desmistificar questões que envolvem desde o papel do governo federal na produção agropecuária até os métodos de manejo e bem-estar animal. Sperotto descobriu, por um dos oito adidos do Brasil no exterior, que os europeus consideram "subsídio" os R$ 107 bilhões colocados à disposição pelo governo federal para custeio e investimento na safra 2010/2011. Na verdade, o que o governo disponibiliza é crédito e tem de ser devolvido com juros aos bancos.

Um dos setores que mais sente os obstáculos dos europeus é o da carne bovina. Lá se vão três anos de dificuldades para exportar devido a restrições ao sistema de rastreabilidade do país. Desde o bloqueio, o setor conseguiu retomar o comércio, mas com baixo vigor. No Estado, apenas 130 propriedades estão aptas ao fornecimento, lembra o vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira.

fonte:Correio do Povo

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Soja Cooplantio

A Cooperativa dos Agricultores de Plantio Direto comercializou até este mês de dezembro 336,5 mil toneladas de soja dos seus associados, o que representa um aumento de quase 160%, se comparado com as 130,8 mil toneladas negociadas pela cooperativa em 2010. O faturamento com a oleaginosa chegou a R$ 281,9 milhões, ante R$ 86,8 milhões no ano passado. Para o mercado interno, foram 239,9 mil toneladas (R$ 200,9 milhões); para exportação, foram 96,6 mil toneladas (R$ 80,9 milhões). Os preços internos oscilaram entre R$ 50,00 e R$ 58,00 por saca de 60 quilos. O maior gargalo é o transporte. "Tem trilho, mas não tem trem. Tem hidrovias, mas não tem navios", diz o gestor da Unidade de GRÃOS, Lelo Veronese.

fonte:noticiasagricolas

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Agronegócio deve pagar R$ 7 milhões anuais em taxas


As taxas que serão cobradas do agronegócio pela recém-criada Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) devem somar R$ 7 mi­­lhões ao ano, depois de a Assem­bleia Legislativa ter derrubado mais da metade das tabelas propostas pelo Poder Executivo.

A avaliação é do secretário de Es­­tado da Agricultura, Norberto Ortigara, que considera os recursos necessários para a estruturação do novo órgão.

Os representantes dos agropecuaristas do estado e das cooperativas ainda não mediram o impacto econômico dos impostos – alguns novos e outros reajustados em 7,3%. Alegando ter sido pegos de surpresa, afirmam aguardar cópia do substitutivo aprovado quinta-feira pelos deputados para uma avaliação detalhada.

O Projeto de Lei 981/11, que institui o recolhimento, foi votado pela Assembleia dez dias depois da criação da Adapar e, segundo a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), não se abriu discussão sobre os valores. Houve reação dos representantes do agronegócio e, em meio a uma intensa negociação, o governo apresentou substitutivo reduzindo as cobranças, que acabou sendo aprovado com 45 votos favoráveis.

A criação de uma agência foi proposta pela própria Federação da Agricultura do Paraná (Faep), que não previa a cobrança de taxas. “Ainda não sabemos exatamente o que será cobrado. Aparentemente, as taxas não são exorbitantes. Esperamos que estejam em patamar aceitável e permitam a estruturação da Adapar”, disse Ronei Volpi, um dos diretores do Sistema Faep.

Dos R$ 7 milhões, R$ 4 mi­­lhões já eram arrecadados para custear os serviços de órgãos como o Departamento de Fisca­lização e Defesa Agropecuária (Defis), que será incorporado pelo Adapar, afirma o secretário da Agricultura. “É necessário recurso para fazer a agência funcionar”, defende. A proposta inicial do Executivo poderia gerar renda de R$ 30 milhões ao ano, estima.

A resistência do agronegócio na Assembleia poupou os agricultores familiares, que não devem ser taxados, e suspendeu as “taxas de fiscalização sanitária vegetal”. Foram mantidas “taxas de fiscalização sanitária animal” e “taxas de serviços da Adapar”. Entre os serviços que serão cobrados estão o registro de agrotóxicos, o registro de frigoríficos no Sistema de Inspeção do Paraná (SIP) a emissão de Guias de Trânsito Animal (GTAs).

Sanidade
Agência vai reforçar a fiscalização sanitária

A Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) deverá ter mais de mil funcionários – inicialmente com os servidores que fazem parte do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária (Defis) e, depois da realização de concurso público, com agentes especialmente contratados para reforçar o controle sanitário no setor. O projeto tem amplo apoio do agronegócio porque promete valorizar os alimentos produzidos e comercializados pelo Paraná.

O governo do estado informa que faltam cerca de 300 servidores só na rede de fiscalização que fará parte da Adapar. Ainda está em discussão a transferência dos integrantes do Defis para a agência. Sem transposição legal do quadro atual, a Adapar pode ter dois grupos de servidores trabalhando lado a lado, mas com remunerações diferentes.

Ainda não há uma data para que a agência entre em funcionamento, mas o projeto já tem metas. Uma delas é tornar o Paraná área livre de aftosa sem vacinação a partir de 2014, status que exige reconhecimento do controle sanitário estadual pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE).

Até lá, as campanhas de vacinação do rebanho devem ser coordenadas pela agência, seguindo o cronograma nacional de dois mutirões por ano. Depois da última crise da aftosa, em 2005, as exportações de carne bovina do estado entraram em decadência, chegando ao “chão” em outubro deste ano.

fonte: canalrural

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

10% dos grãos pelo ralo

O Brasil desperdiça 10% da safra de grãos e, na temporada 2011/12, vai perder cerca de 16,5 milhões de toneladas de produtos como soja, milho, trigo e feijão nas lavouras, estradas, pátios dos portos e cantos de armazéns. A estimativa considera as avaliações técnicas de cada setor – colheita, transporte, armazenagem e embarque para exportação. Os problemas vão das frestas nas carrocerias dos caminhões ao excesso de umidade nos armazéns.

É como se a agricultura jogasse fora R$ 4,98 bilhões por ano só com as perdas operacionais na soja. O volume de grãos desperdiçado é maior que o da safra de soja do Paraná, que cultiva 4,7 milhões de hectares para co­­lher 14,9 mi­­lhões de to­­neladas neste verão.

Os prejuízos co­­meçam na co­­lheita, quan­­do cerca de 1% é desperdiçado por mau uso das colheitadeiras ou problemas nas máquinas. Os fabricantes oferecem sensores de desregulagem, mas as máquinas melhor equipadas custam mais de R$ 1 milhão e boa parte da frota opera à moda antiga.

“A máquina mal regulada pode gerar até 5% de perda. O desafio da próxima década é melhorar a plataforma das colheitadeiras, onde ocorre o prejuízo”, diz João Rebequi, ge­­rente de marketing de produto da New Holland.

Quando o grão deixa o campo e ganha a estrada, o índice de perda dobra. No transporte, ficam 2% da safra. Caminhões com carrocerias mal vedadas e estradas esburacadas são responsáveis por essa taxa.

“Quem dirige atrás de um caminhão velho carregado de trigo recebe uma nuvem no para-brisa”, afirma o analista técnico-econômico da Organização das Coopera­­ti­­vas do Paraná (Ocepar), Robson Mafioletti. Ele nota melhoria com a renovação da frota de caminhões e as reformas nas rodovias.


Calcanhar de Aquiles

A armazenagem é cam­­peã de perdas. Cerca de 5% da produção nacional são descartados durante o período em que os grãos ficam estocados. Os principais problemas são micotoxinas, apodrecimento, umidade, insetos e ratos.

A expectativa do setor é de que o índice de perda na armazenagem diminua drasticamente a partir de 2017, quando começa a valer nova normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci­­mento (Mapa) que exige controle maior na qualidade do serviço. As cooperativas do Paraná têm investido cerca de R$ 300 milhões ao ano em armazéns mais equipados.

“Perto de 30% das unidades armazenadoras do país não vão conseguir a certificação. O produtor brasileiro está preparado para produzir e colher”, aponta o presidente da Associação Brasileira de Pós-Colheita, Irineu Lorini.

Nos portos brasileiros, os problemas são atribuídos à defasagem da infraestrutura. Apesar dos administradores das autarquias estimarem perdas inferiores a 1%, o setor produtivo sustenta que o índice chega a 2%.

“Os portos estão defasados para a im­­portância que o agronegócio ga­­nhou no país. Os setores de má­­quinas agrícolas, caminhões e armazenagem estão me­­lhorando. Mas, as condições portuárias são bem piores”, critica Mafioletti.

Fonte:Gazeta do Povo

sábado, 17 de dezembro de 2011

Cotação de preços

CHICAGO (CBOT - CENTROGRÃOS)
   CONTRATO (US$/bushel)
PREÇO
VAR
 Soja (Jan/12)
1130,00
18,25
 Soja (Mar/12)
1139,50
18,25
 Soja (Maio/12)
1150,25
18,50
 Soja (Julho/12)
1159,75
17,50
Última atualização: 19:06 (16/12)
 Dólar
1,856

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Certificado Digital e Conectividade Socia - IICP BRASIL


Todo produtor rural, pessoa física ou jurídica, que possua empregado com carteira assinada, tem até o dia 31 de dezembro de 2011 para obter sua Certificação Digital. A partir de janeiro de 2012, será necessária essa Certificação para acessar a chamada "Conectividade Social" da Caixa Econômica Federal, que controla o processamento do FGTS. Veja como proceder nesse "passo a passo:
Certificado Digital  é o documento eletrônico de identidade emitido por Autoridade Certificadora credenciada pela Autoridade Certificadora Raiz da ICP-Brasil - AC Raiz e habilitada pela Autoridade Certificadora da Receita Federal do Brasil (AC-RFB), que certifica a autenticidade dos emissores e destinatários dos documentos e dados que trafegam numa rede de comunicação. De acordo com esses órgãos a certificação assegura a privacidade e a inviolabilidade  desses dados. O Certificado Digital pode ser emitido em nome de pessoa jurídica e em nome de pessoa física. São denominados: e-CNPJ e e-CPF, respectivamente.

No Início de 2010 as declarações para a Receita Federal das Pessoas Jurídicas, sem finalidades lucrativas (exemplo: os sindicatos e associações), passaram a ser entregues apenas através de certificado digital. A partir de 30/06/2011 a Caixa Econômica-CEF aderiu a certificação para os acessos a Conectividade Social, que permitirá transmitir e receber informações do FGTS. Conforme informações da CEF a pessoa (física ou jurídica) que acessa a Conectividade Social tem até 31/12/2011, para adquirir e validar o seu certificado digital na página da CEF na Internet.

As pessoas físicas inscritas em matricula CEI que possuem empregados também devem adquirir o Certificado Digital e nele constar o código da matrícula CEI. E vale observar que cada matrícula CEI requer um certificado digital.

Após a aquisição do certificado a pessoa física ou jurídica poderá outorgar procuração digital para outra pessoa, também com certificado, elaborar os trabalhos e a comunicação com a Conectividade Social da CEF. As procurações anteriores migrarão para a nova Conectividade Social, desde que o outorgante e o outorgado validem seus certificados digitais na página da CEF na Internet, até 31/12/2011. Caso contrário, as procurações deverão ser elaboradas via certificado da pessoa que deseja outorgar os serviços para outro também com certificado.

fonte: boletim da faep

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Eleição para nova diretoria

O sindicato está convocando  todos seus  associados para votação que acontecerá dia 14-12-2011 no sindicato.A abertura da Urna  será  às 8:00 horas  até as 12:00 horas e  retorno das 13:30 às 17:00 horas. O Presidente do Sindicato Sr. Domingos S. Watanabe conta com a presença de todos.

CHAPA  UNICA  - EXERCÍCIO  2012 A 2014

EFETIVOS
SUPLENTES
Presidente
Domingos Sankithi Watanabe

Vice-Presidente
Osmar João Bertolli Junior

1o Secretário
Aldo Antonio Salvetti
---------------------
2o Secretário
Anselmo Fernando Pontelo
---------------------
1o Tesoureiro
Neusa Pontelo do Nascimento
---------------------
2o Tesoureiro
Anderson Fernando Pontelo
---------------------
Conselho Fiscal

Alberto Ribeiro Marques
Helio Pereira de Jesus
Marcio Soares
Mariano do nascimento
Joaquim do Carmo de Souza
Afonso Rosa de Alencar
Delegado Representante
Domingos Sankithi Watanabe
Aldo Antonio Salvetti

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Reunião- ACEU


É com muita satisfação que comunico que no dia 15 de dezembro (quinta feira) às 08:30 será realizado em Ubiratã uma reunião com todos os inscritos na Cooperativa de Agronegócios do Noroeste do Paraná-CANPAR para formação das chapas da diretoria da cooperativa. É imprescindível que todos os inscritos dos municípios de Campo Mourão, Mamborê, Juranda, Campina da Lagoa e Ubiratã  estejam presentes neste dia. 
Contamos também com a presença das lideranças municipais e parceiros envolvidos neste projeto.

Local: Rua Costa e Silva, 1140 (ACEU)
Início: 08:30-12:00
Qualquer dúvida, favor entrar em contato.

Atenciosamente,
--

Fernando Pizani
Consultor
Engenheiro Agrônomo
Engenheiro de Segurança do Trabalho
Fone: (44) 8814-4615 (TIM)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Sindicato realiza formatura de jovens do curso JAA -2011







O Sindicato Rural Patronal de Ubiratã realizou na noite de quinta – feira 08, a entrega do Certificado Simbólico para os jovens do Curso Jovem Agricultor Aprendiz Gestão do Agronegócio – 2011 (JAA). No Cerimonial estiveram presentes os adolescentes e seus familiares, parceiros, representantes das Coopereativas - Coagru e Integrada, presidente da Câmara de Vereadores, Sebastião Osmar Beraldo juntamente com o presidente o Sindicato Sr. Domingos Watanabe e a Engenheira Agrônoma e instrutora do Senar /PR Greice Alves M. Massignan da cidade de Campo Mourão.
O curso JAA que se inicio dia 02 de agosto deste ano realizado no sindicato todas as terças e quinta – feiras, com duas, uma no período da manhã outra no período da tarde totalizando em 43 jovens, visam atender a necessidade de levar aos jovens de 14 a 17 anos do meio rural informação que fazem um resgate dos valores e da importância do setor agropecuário, essencial para toda população. Os trabalhos realizados dentre os principais temas são: gestão do agronegócio,noções de cultura,pecuária,saúde e gestão pessoal dentre outros. Com isso na oportunidade de algumas viagens técnicas eles conheceram algumas áreas como: agronomia, medicina veterinária, zootecnia.
O curso tem como objetivo torná-los mais conscientes de suas oportunidade no campo, qualificando-os profissionalmente, despertando sua visão empresarial e capacidade empreendedora. O Programa Jovem Agricultor Aprendiz  (JAA), vem apresentar aos jovens a importância do agro negócio no Brasil. Durante as aulas técnicas é apresentado como são realizados todos os processos de produção e exportação dos alimentos até a mesa da população. Além disso, o programa aborda outros assuntos relacionados como: entrevista de emprego, oratória, empreendedorismo,ralações interpessoais e outros. O curso tem 144 horas aulas.Vale frisar que para o sucesso da formatura foi realizado dia 27 de julho  uma  sensibilização (reunião) com os pais, na qual  a instrutora Greice Alves   apresentou  toda programação do treinamento  e frisou aos pais  sobre a importância de estarem sempre acompanhando seus filhos para o  desenvolvimento.
Na oportunidade do Cerimonial as autoridades presentes discursaram sobre a importância dos jovens estarem engajados em cursos, treinamento que o sindicato vem disponibilizando. No encerramento a equipe do sindicato homenageou a instrutora, aos familiares em especial aos jovens pela conquista de forma simples no conto de uma poesia. Após o encerramento foi servido um delicioso jantar doação feita pelos parceiros e pelos próprios formandos JAA 2011.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Certificação Digital











Aconteceu hoje 06  no sindicato atendimento especializado com representante do Colégio de Registro de Imóveis João Inacio e Marcelo Ribeiro da cidade de Campo Mourão. O atendimento veio para cadastrar a Emissão de Certificação Digital dos empregadores que terá até dia 30 de dezembro para o cadastramento no ICP- Instituto de Chaves Públicas Cliptografica.Segundo João Inácio o objetivo "é manter seguro a identidade eletrônica da pessoa física ou Juridica.É uma assinatura eletrônica para se saber exatamente quem assinou,ou seja,para dar validade juridicamente no comercio eletrônico.Contudo, a assinatura digital vem trazer mais confiabilidade e segurança para todos que deverão se aderir ao sistema digital até dia 30 de dezembro 2011," alertou Inacio.


Código Florestal

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, declarou nesta segunda-feira, em entrevista ao Jornal Estadão, que o foco do Novo Código Florestal é a recuperação e que não haverá anistia a produtores. Isso porque o substutivo traz a proposta de recomposição do que foi desmatado além do que era permitido.

A votação final será nesta terça-feira (06) no plenário do Senado Federal, a partir das 16h. Com o pedido de urgência, essa será a primeira matéria a ser analisada. O esperado é que a aprovação ocorra de forma bem tranqüila e que depois sejam discutidas as novas emendas. Posteriormente, o texto vai para a Câmara dos Deputados, provavelmente na quarta-feira (07). 

Lá, Samanta Pineda, advogada ambiental, diz que será preciso conter o radicalismo de ambos os lados. Da parte dos ruralistas, Ronaldo Caiado (DEM-GO) já disse que irá tentar melhorar as condições para a produção agrícola. Isso porque, entre outras coisas, o Novo Código relega ao produtor rural um ônus ambiental muito maior que para a população urbana, responsável pelo maior problema ambiental brasileiro: o saneamento básico. Já no lado dos ambientalistas, Ivan Valente (PSOL-SP) pretende impedir todo o processo.

Fazendo um balanço, Pineda afirma que o Brasil terá um dos maiores programas de recuperação de floresta tropical do planeta. O avançado sistema de vigilância por satélite, custando mais de R$30 milhões, permite observar todas as propriedades rurais com definição tão alta que, por meio dela, é possível ler a placa de um automóvel.

Para se enquadrar, os produtores terão de fazer um cadastramento dentro do prazo de cinco anos, ou serão impedidos de receber custeios e investimentos públicos.

Reserva Legal - Com o novo código, o Brasil terá a “melhor lei ambiental do planeta”, diz Pineda. As reservas legais continuarão existindo para médias e grandes propriedades, mas de um modo mais inteligente. Há obrigatoriedade de que a reserva fique no mesmo bioma que as terras produtivas, mas não necessariamente no mesmo local. O novo sistema trará muitos benefícios ao agronegócio, como define Pineda “antes a conversão era cara, ineficiente e ecologicamente questionável, porque era um fragmento separado”.

APP – Propriedades com até quatro módulos com atividades (lenhosas, perenes, semi-perenes e de ciclo longo) consolidadas nas encostas e topos de morros estão permitidas. Já as pastagens e agriculturas anuais deverão ser retiradas, de acordo com o novo texto.
 
Fonte: Notícias Agrícolas // João Batista Olivi e Fernanda Cruz