segunda-feira, 2 de julho de 2012

Sindicato treinando agropecuaristas








O Sindicato Rural Patronal de Ubiratã sempre trabalhando para o desenvolvimento do homem do campo. Mais uma vez o sindicato em parceira com EMATER realizou o curso de decomposição de pastagem, estabelecimento, recuperação e reforma de pastagem.
O curso foi ministrado pelo Engenheiro Agrônomo instrutor do Senar Paulo Roberto Marchesan. Segundo o instrutor o curso tem como objetivo, estabelecer, recuperar e reformar pastagens, minimizando os riscos de fracasso na execução destas atividades. “O pecuarista precisa saber da degradação das pastagens é um dos maiores problemas da pecuária do Brasil na atualidade. Hoje se estima que 80% dos 50 a 60 milhões de hectares de  pastagens cultivadas do Brasil Central, que respondem por 55% da produção de carne nacional, encontram-se em algum estádio de degradação. Este problema afeta diretamente a sustentabilidade da pecuária. Considerando apenas a fase de recria e engorda de bovinos, a produção animal em uma pastagem degradada pode ser seis vezes inferior ao de uma pastagem recuperada ou em bom estado de manutenção”,ressaltou  o instrutor.
Durante o curso fora abordado alguns assuntos como: estabelecimento de pastagens Fase se método do estabelecimento; Escolha de forragem;
Estacionalidade de produção de forrageiras; Calagem e adubação de pastagens; Degradação das pastagens; Conceitos de recuperação e reforma; Recuperação das pastagens Estratégias de recuperação; Reforma ou renovação de pastagem. A parte pratica foi feita nas propriedades de alguns participantes.O sindicato está convidado pessoas interessadas a fazer o curso de TRANSPORTE COLETIVO  o curso está prevista para  dia 13/07/2012  para participar o aluno deve ter 21 anos ter habilitação D interessados favor ligar 44-3543-1894 ou 91424366

               Fique sabendo:


DEGRADAÇÃO DE PASTAGENS
O que é?
Degradação de pastagens é um processo evolutivo de perda de vigor e produtividade forrageira, sem possibilidade de recuperação natural, que afeta a produção e o desempenho animal e culmina com a degradação do solo e dos recursos naturais em função de manejos inadequados.  Causada por diversos fatores, dentre eles, má escolha da espécie forrageira, má formação inicial, falta de adubação de manutenção e manejo da pastagem inadequado, a degradação precisa ser revertida para garantir a produtividade e a viabilidade econômica da pecuária.
O que fazer com as pastagens degradadas?
A degradação pode ser evitada com o uso de tecnologias que mantenham a produção no patamar desejado, observadas as potencialidades do clima, solo, planta, animal e sistema de manejo adotado. No entanto, quando as pastagens estão em processo de degradação, estas precisam ser recuperadas ou renovadas.
Recuperar uma pastagem consiste no restabelecimento da produção mantendo-se a mesma espécie ou cultivar. 
Renovar uma pastagem consiste no restabelecimento da produção com a introdução de uma nova espécie ou cultivar.
Para a  tomada de decisão de qual método seguir,  é de fundamental importância proceder um diagnóstico, conhecer o histórico da área, e definir o sistema de produção a ser implantado após a recuperação ou renovação.
Do diagnóstico devem constar, dentre outras, informações sobre o clima, classes de solo, topografia, propriedades  químicas e físicas do solo, espécie de forrageira, produtividade, ocorrência de pragas e doenças, manejo animal vigente, perfil dos custos de produção e sistema de produção adotado. 
A recuperação ou renovação pode ser efetuada de forma direta ou indireta. Define-se como forma direta quando no processo utilizam-se apenas práticas mecânicas, químicas e agronômicas, sem cultivos com pastagens anuais ou culturas anuais de grãos. O uso intermediário de lavouras ou de pastagens anuais caracteriza a forma indireta de recuperação ou renovação de pastagens
Recuperação direta
Esta prática, na maioria de suas modalidades, apresenta menor risco para o produtor, é aconselhada quando a pastagem degradada está localizada em regiões de clima e solo desfavoráveis para a produção de grãos; com falta ou pouca infra-estrutura de máquinas, implementos, estradas e armazenagem, condições de comercialização, e aporte de insumos; menor disponibilidade de recursos financeiros; dificuldades de se estabelecer parcerias ou arrendamentos e necessidade de utilização da pastagem em curto prazo. 
Dependendo do estádio de degradação da pastagem pode-se escolher dentre os vários métodos de recuperação direta. Quanto mais avançado o processo de degradação, mais drástica será a intervenção, com maior número de operações e os custos mais elevados.
Em geral, a recuperação direta pode ser categorizada pela forma como se atua na vegetação da pastagem degradada: sem destruição da vegetação, com destruição parcial da vegetação, com destruição total da vegetação.
Recuperação direta sem destruição da vegetação
Este sistema é utilizado quando as causas principais da degradação são os manejos inadequados da pastagem e ou a deficiência de nutrientes. A pastagem deve estar bem formada, sem invasoras, sem solo descoberto e compactado, e sem erosão. Deve-se ajustar a lotação animal e o sistema de manejo para a produtividade desejada, objetivada a potencialidade do solo, clima e forrageira, e a recuperação feita com aplicação superficial e à lanço de adubos e corretivos, sem preparo do solo, com doses calculadas segundo análise química da fertilidade.
Fonte: EMBRAPA.BR


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