Após dois dias de pressão com quedas significativas, o mercado de
Commodities Agrícolas encerrou positivamente nesta quarta-feira (25), na Bolsa
de Chicago. Cotação da oleaginosa volta a operar a US$ 16 dólares por bushel, e
os principais vencimentos fecharam com quase 50 pontos de alta.
Para o analista da Agrosecurity Consultoria, Fernando Pimentel, os
fundamentos ainda são positivos e o clima, seco e quente, e os estoques baixos
contribuíram para esse cenário altista. “O mercado volta a tomar corpo, à medida
que ocorre um ou outro reporte de clima que diminui a certeza de chuvas”,
afirmou.
Em decorrência dessa situação, o analista sinaliza que a safra 2013 já está
construída, e poderemos observar uma aceleração de crescimento das áreas de
plantio para a soja no Brasil. “Não haverá excedentes. Se o Brasil e a Argentina
produzirem 5% a mais na safra 2013, servirá para recompor os estoques, e não
deverá pressionar o mercado”, explicou Pimentel.
Os custos de produção também devem aumentar, mas, ainda de acordo o
analista não na mesma proporção que os ganhos. A expectativa é que, em 2013,
haja uma expansão da margem do produtor, devido ao maior preço da soja.
Em função desse cenário, os produtores devem se atentar às boas
oportunidades no último trimestre de 2012. “Vamos ter uma janela de oportunidade
no último trimestre de 2012, que vai permitir que os produtores realizem vendas,
teremos muitas indústrias de esmagamento parando no fim do ano, pois começa a
faltar soja, com isso os donos de empresas vão pagar um prêmio maior para não
parar a unidade dele”, finalizou Pimentel.
Fonte: Notícias Agrícolas
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